A corcova vertebral do Brasil em razão da escassez de virilidade, homem de fibra, timbre, másculo, não permitindo assim a cabeça erecta, levantada com brio.
Brasil das incúrias, inversões, desleixos e injustiças, formando assim um peso nas costas, obrigando, dessa maneira, a curvatura de modo a provação de olhar para o chão da vergonha, acabrunhado.
Embebeda-se em polêmicas, campos discursivos pueris, infantilidade, comportamento imaturo viés da seara da imbecilidade. Prendem-se muitos dignatários a atos e a mexericos, que causam náuseas, coroados de negaças, engodos, artifícios bem ardilosos, banalidade.
Queremos discussões que construam esperança de um porvir promissor. Procurem ideias salutares, fulgentes, inteligentes, que traduzam confiança e não ações deletérias que corrompem, destroem.
Homens desvanecidos, sem atitude, decisão, longe da impavidez, assombrados. O diálogo se tornou cochichos, sussurros voz baixa, segredo de pé-de-ouvido, todos com preocupação, cuidado com o deslocamento do “vento malvado” para não levar as palavras aos ouvidos dos inquisitores.
Perspectivas sombrias, escuridão, tristeza, melancolia, incerteza. País palco de sangue humano, homicídios aos borbotões, ausência do caráter intimidativo da pena, pois, os marginais zombam da polícia e da justiça. Baixam “decretos” fechando o comércio e metralham o povo inocente à luz do dia defronte de estabelecimentos policiais e militares.
A família brasileira vive humilhada em prisão domiciliar, toda gradeada, sem liberdade, tomada por depressão, sendo sabedora que a vida do ser humano vale menos que a de uma barata e outros insetos. Que país é este?
As armas de grandes calibres em mãos dos traficantes, desafiando os organismos policiais e as Forças Armadas, mantendo o “Quartel General” nos morros, onde a polícia é impedida de subir. Vergonha! Este é o Brasil Tupiniquim de Cabral!
Quem nos representa – algumas exceções -, usa o rabisco tipo “Denorex,” que parece ter um significado, mas tem outro totalmente diferente, conforme quem lhe der mais. É o Brasil! Não existe mais o bigode de homem como antigamente. Brasil Corcunda, cabisbaixo, humilhado e envergonhado. Perdeu Mané!
Lá vai o aviãozinho! Prevalece o fisiologismo, circo, teatro, “Feira do Rolo!” “Quem quer dinheiro?” “Agora é de cem! É de cem! É de cem!”
Faz lembrar-me de Diógenes de Laércio, historiador, filósofo grego. Andava durante o dia com uma lanterna acesa em riste e gritando: “Procuro um homem!”
Geraldo Dias de Andrade – Cel. PM\RR – Cronista – Bel em Direito – Escritor – Membro da ABI\Seccional Norte – Membro da Academia Juazeirense de Letras.
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