Conviver em harmonia e buscar sempre a união como uma demonstração de empatia e civilidade nunca foram tão necessários.
Infelizmente, o perigo de ser hostilizado por conta de reações a conceitos que não agradem o outro é uma realidade cada dia mais presente. Os valores e o respeito derretem como a própria consciência dos que pregam amabilidade, mas carregam a agressividade e a indelicadeza como regras de vida.
A questão não é a que não se pode acreditar, é o além da concepção de descomedimento, da falta de civilidade e de postura; uma clara ausência de urbanidade. É inconcebível, se não fosse inimaginável, que em pleno século 21 ainda existam 'serumaninhos' com atitudes e comportamentos racistas, homofóbicos, xenófobos e outros tantos tipos de intolerância.
Há uma carência muito grande de noção da realidade. Talvez por distúrbio de caráter, a convivência em sociedade, a coexistência pacífica e harmoniosa continua sendo algo difícil para muitos indivíduos que não aceitam o diferente. Indivíduos que sempre querem impor a sua opinião em detrimento da do outro.
Viver em sociedade, com respeito às diferenças e obediência às regras de conduta moral e ética é uma das maiores necessidades humana. Nem mais, nem menos. Se incomodar com o alheio é uma demonstração de pequenez e da falta do que fazer dos que cultuam o quanto pior melhor, numa clara demonstração de egoísmo e inveja.
Caçoar o semelhante enquanto a piada está intrínseca é uma conduta do ignorante, do mentecapto, do provocador do próprio escárnio. A postura dos que buscam e pregam o bem é facilmente identificada pelas boas maneiras, a forma de tratamento e a educação que lhes são peculiares.
Lamentavelmente em todos os ambientes existem figuras que aparentam ter boa índole, mas na realidade são más, perversas e até mesmo desonestas. São os verdadeiros lobos em peles de cordeiros.
É vida que segue...
Por Gervásio Lima, jornalista e historiador
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