Diante do adiamento do início do ano letivo da rede municipal de ensino de 2023, a direção da APLB Sindicato em Juazeiro decidiu reunir-se nesta segunda-feira) às 9h na SEDUC com o secretário de educação Wank Medrado para cobrar justificativas que expliquem os motivos do não retorno às aulas conforme calendário pré-estabelecido inclusive com aprovação do Conselho Municipal de Educação.
Na semana passada, sem que tivesse sido informado à APLB Sindicato – representante legal dos trabalhadores em educação de Juazeiro, a prefeitura divulgou nota mudando a data de início das aulas de 27 de Fevereiro para 06 de Março.
A direção da entidade se manifestou contra pensando não só nos alunos, mas nos prejuízos que poderiam ser causados aos professores quanto à carga horária. Não deixando de levar em conta ainda que o município poderia estar enfrentando problemas relacionados à merenda ou transporte escolar, mas deixando claro que a SEDUC teve tempo suficiente para resolver todas as questões pendentes entre os meses de dezembro e fevereiro.
Acompanhado do consultor técnico da APLB Sindicato Antônio Carlos, o diretor Gilmar Nery se reuniu com o secretário Wank Medrado e relata que, durante a reunião "o secretário explicou que o município teve como motivos para o adiamento das aulas o processo de licitação da merenda escolar e a finalização no ajuste do transporte escolar. Mesmo entendendo os pontos colocados como empecilho para o retorno ao ano letivo, colocamos nosso posicionamento de que essa decisão não deve penalizar os alunos e nem os profissionais de educação, caso o município resolva adotar a medida de sábados letivos para resolver o problema, pois nenhuma das partes têm culpa".
Ele completa informando que "o secretário garantiu, independente do adiamento de uma semana na volta às aulas do ano letivo de 2023, não haverá acréscimos de sábados letivos no calendário escolar, o que nos deixa menos preocupados".
A direção da APLB Sindicato espera que esse problema sirva para que a Secretaria de Educação trabalhe melhor com mais planejamento e organização e não acabe afetando não só a vida dos estudantes como dos trabalhadores em educação e que o calendário escolar de 2023 seja cumprido da forma que foi definido e aprovado por todos os envolvidos.
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