Conforme informado pela REDEGN, na próxima, quarta-feira, dia 01 de março, às 9hs, vai acontecer uma manifestação cobrando o aumento das bolsas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb). Os estudantes fizeram a convocação pelas redes sociais.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, André Joazeiro, informou em sua conta no Instagram, ontem domingo (26), que a definição sobre o reajuste da bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) sairá no início desta semana.
As informações do site Metro 1, dessa segunda aponta que “a situação está bem próximo do desfecho”, em uma postagem em resposta ao apelo de uma estudante pelo aumento do auxílio.
A última correção da bolsa ocorreu há 10 anos, quando, em 2013, ainda durante o governo de Jaques Wagner (PT), o valor teve reajuste médio de 10%. De lá para cá, o assunto não foi mais discutido, apesar da pressão estudantil diante da defasagem. Entre 2021 e 2022, de acordo com o levantamento da Associação de Pós-Graduandos(as) da Universidade Federal da Bahia, as fundações de amparo à pesquisa dos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo passaram por reajustes de, em média, 25%.
“É muito complicado sobreviver com um valor que não tem reajuste nenhum. Tudo está ficando muito caro e a gente vê essa situação como uma desvalorização do próprio trabalho que fazemos”, disse Pedro Vasconcelos, doutorando em Comunicação na Universidade Federal da Bahia (UFBa), ao Metro1. Ele se dedica integralmente a sua pesquisa. O valor de sua bolsa, atualmente, é de R$ 2.100.
No último dia 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o plano de reajustes e recomposição das bolsas de estudo, pesquisa e extensão. A partir de março, valores para graduação, iniciação científica, mestrado e doutorado serão corrigidos entre 25% e 200% para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Estudantes que dependem da Fapesb aproveitam o momento para intensificar a pressão à entidade baiana por um aumento.
O único retorno às cobranças, tem sido dado por Joazeiro, chefe da Secti, em sua rede social. No último sábado, ele respondeu, em um comentário, que o reajuste já foi tratado internamente e que a pasta está tramitando uma proposta.
“Sei que a ansiedade está grande, mas infelizmente não consigo responder hoje. Vou conviver com as cobranças mais alguns dias”, completou. O Metro1 entrou em contato com a Fapesb em busca de um posicionamento, mas não teve retorno até então. Também cobrado, o governo Jerônimo Rodrigues (PT), não se pronunciou sobre o assunto.
Estudantes marcam uma manifestação para a próxima quarta-feira (1º) em frente à sede da Fapesb, na rua Aristides Novis, no bairro da Federação, pelos ajustes financeiros.
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