Artigo - Muda-se as funções, ficam os mesmos!

Fazendo uma analogia entre  um treinador de uma equipe de futebol e um Prefeito Municipal, entendemos que as equipes por eles escaladas têm que mostrar competência em cada setor,  com todos os titulares mostrando serviço.

Em ambos os casos, a escolha dos titulares deve ocorrer conforme o perfíl de  cada membro, para cada função. Assim como no futebol, onde o comando técnico coloca um goleiro no gol, um zagueiro na defesa e um atacante no ataque, no serviço público exige- se qualificação técnica e afinidade para a função.

O problema é que existe uma variável chamada politica que incide contundentemente sobre as  escolhas, que visam contemplar partidos e apoiadores do candidato eleito.

Nesse caso, o desafio do Prefeito (a) é decidir de acordo com a competência do escolhido e, ao mesmo tempo, atender os interesses dos partidos que dão sustentação politica. Mas, e o interesse público? E a qualidade do serviço prestado?, enfim, Como está a avaliação da população sobre a gestão?

Na reforma administrativa realizada pela Prefeita Municipal de Juazeiro,  percemos muito mais um deslocamento das peças de um setor para outro do que a mudança de nomes. Entendemos que, agindo assim, a comandante esteja  satisfeita com sua equipe, já que a grande maioria continua em cargo de primeiro escalão.

Ainda por analogia, recorrendo ao que a história  nos mostra, tanto no futebol, como na gestão pública, o comandante tem que escalar certo, mudar certo na hora certa: quem não troca será trocado, pela força do torcedor/ povo que quer ver resultado.

Para não dizer que não falamos das flores, a comandante parece  ter acertado com a escolha do Secretário de Educação, sendo que a população (nós também)  acreditamos  no novo Secretário de Saude, pois, tem perfil e competência para ocupar a função, desde que tenha "cobertor  para o frio que o  espera".

Tony Martins - Pedagogo e Radialista