Com 980 pontos na redação, a estudante Anny Giselly da Silva, de 18 anos, aluna da Unidade Escolar Severo Rocha, de Jacobina do Piauí, sonha em cursar Medicina. Toda sua trajetória escolar foi na rede pública de ensino, da creche até o Ensino Médio.
Nascida em Paulistana, ela vive com a mãe na zona rural do município, mais especificamente na localidade Mateus. A mãe é professora do Ensino Fundamental e o seu pai era agricultor, mas faleceu em decorrência da Covid-19, em 2021. “Ele era meu maior incentivador”, conta a estudante.
Com 980 pontos na redação, a estudante Anny Giselly da Silva, de 18 anos, aluna da Unidade Escolar Severo Rocha, de Jacobina do Piauí, sonha em cursar Medicina. Toda sua trajetória escolar foi na rede pública de ensino, da creche até o Ensino Médio.
Nascida em Paulistana, ela vive com a mãe na zona rural do município, mais especificamente na localidade Mateus. A mãe é professora do Ensino Fundamental e o seu pai era agricultor, mas faleceu em decorrência da Covid-19, em 2021. “Ele era meu maior incentivador”, conta a estudante.
“Sempre gostei muito de ir para a escola, de estudar, também por incentivo da minha mãe, que é professora, inclusive, eu respondia todos os livros dela. Ano passado, fiz seis meses de cursinho Pré-Enem, no Machado de Assis em Picos, mas como passei para Enfermagem no segundo semestre, saí do cursinho. Participo do grupo de redação desde meu 2° ano do Ensino Médio, inclusive, adquiri muito conhecimento por lá. Também participo do G3 Jenipapo desde o 2° ano. A escola foi um ambiente fundamental, tanto para o meu aprendizado, como de acolhimento quando perdi o meu pai”, afirma.
Sobre a perda do seu pai, ela conta que foi bastante difícil. “Para mim, perder quem mais me incentivava nos estudos, foi bastante difícil continuar, até porque o sonho dele era ver minha nota da redação do Enem, ele sempre dizia que sabia que eu iria me dar bem, infelizmente ele não chegou a ver nenhuma nota. Quando minhas notas saíram, ele já estava internado com Covid e não ficou sabendo. Já foram 3 notas 900+, a primeira foi 940, a segunda 960 e agora 980, mas toda a rede escolar me deu suporte e apoio emocional, me encorajaram a seguir em frente. Sou grata a cada um”, comenta.
A estudante conta ainda que sempre via a escola como uma rede de apoio e incentivo. “Meu pai gostava de falar para mim que, estudando, eu conseguiria chegar ao meu objetivo, que é concluir meu curso superior. Apesar de muitas dificuldades enfrentadas na minha trajetória escolar, com ajuda da minha família, professores e colegas, pude encontrar foco, força e determinação para continuar. Incentivo foi o que nunca faltou, minha família e meus professores foram sinônimo de empatia e encorajamento. Eu só tenho a agradecer, primeiro Deus, foi o cuidado dele na minha vida, em segundo, minha família e a rede escolar”, finaliza.
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