Professores, coordenadores, supervisores, profissionais de apoio participaram nesta quinta-feira (02), da Semana Pedagógica, em Exu Pernambuco. O evento tem como finalidade promover a capacitação dos profissionais de educação do município, bem como potencializar o planejamento das ações escolares e o ano letivo de 2023.
Saúde Mental-Um cuidado de Janeiro a Janeiro foi tema de palestra proferida pela psicóloga Daniela Coelho Andrade, especialista em Logoterapia e Análise Existencial. Daniela tem foco de estudos e pesquisas: busca do sentido da vida. Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença.
"Ou seja: é preciso estar atento a todos os aspectos, principalmente dentro do ambiente escolar, segundo a Organização das Nações Unidas, uma em cada quatro pessoas será afetada por problemas de saúde mental ao longo da vida, com intuito de previsão aos educadores da rede municipal de Exu a secretaria de educação realizou um momento de debates sobre saúde mental", relatou a Secretária de Educação de Exu, Pernambuco, Edilânia Tavares, destacando a importância do evento, que teve como tema: acredito que através da educação podemos mudar o mundo, por isso sou professor.
Exu é a Terra de Luiz Gonzaga e da mulher revolucionária Barbara de Alencar.
DADOS BRASIL: Olhando de fora, parece que tudo voltou à normalidade: alunos sentados em suas carteiras e professores à frente da sala de aula, como se a Covid-19 tivesse ficado lá atrás. Embora pareça um problema do passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não decretou o fim da pandemia e, por tudo o que representou para o planeta, seus reflexos continuam presentes em todos os setores da sociedade, incluindo a Educação.
É o que mostra a pesquisa Saúde Mental dos Educadores 2022, realizada pela NOVA ESCOLA em parceria com o Instituto Ame Sua Mente, que procurou analisar os efeitos da pandemia na saúde mental dos docentes. Com participação de mais de 5 mil profissionais entre professores e gestores de todos os estados do país e do Distrito Federal, sendo 84,6% deles oriundos da rede pública, o levantamento revela que o número de educadores que consideram sua saúde mental “ruim” ou “muito ruim” aumentou em relação ao ano passado: de 13,7% para 21,5%. Em 2020, esse indicador havia ficado em 30,1%.
Entre as consequências negativas da pandemia mais citadas, destacam-se sentimentos intensos e frequentes de ansiedade (60,1%), seguidos por baixo rendimento e cansaço excessivo (48,1%) e problemas com sono (41,1%). Há, ainda, outros problemas apontados, como dificuldade de socialização e isolamento, sensação de tristeza e aumento do consumo de psicoativos e álcool.
Para lidar com tanta pressão, são diversas as maneiras encontradas, mas duas respostas se destacam: fazer atividade física ou ao ar livre (40,4%) e manter-se conectado com amigos e familiares que oferecem apoio emocional (36,8%). São mencionados ainda cuidar do sono e da alimentação, buscar terapias alternativas e bucar apoio em grupos religiosos ou espirituais e tratamento com profissionais de saúde.
Sobre este último aspecto, apenas 7,1% dos participantes contam com apoio médico e psicológico para enfrentar seus problemas. Já 70% não têm nenhum tipo de suporte. Porém, houve um aumento na proporção de educadores que relatou ter algum tipo de apoio advindo da própria escola ou de fora dela, com relação à pesquisa de 2021: 36,5% este ano ante 21,9% no ano passado.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.