O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso Nacional uma mensagem com a retirada de 17 indicações que haviam sido feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para chefiar embaixadas, ocupar cargos em agências reguladoras e para o comando da Defensoria Pública da União.
As nomeações dependem de aval do Legislativo. Agora, o petista deve fazer novas indicações, a serem analisadas pelo parlamento.
Lula revogou, por exemplo, a escolha de André Chermont para embaixador do Brasil nos Emirados Árabes, de Miguel Franco para chefiar a Embaixada do país na Turquia, de Paulino Neto para embaixador na França, de Fernando Magalhães para a Embaixada da Itália, entre outros nomes.
Também retirou a indicação de Bolsonaro feita em novembro para recondução de Daniel Macedo para defensor público-geral da União. Evangélico, ele estava no cargo desde 2020, quando ficou em segundo colocado na lista tríplice escolhida por voto da categoria.
O petista revogou, ainda, a indicação de José dos Santos para a presidência da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear; de Ronaldo Lima para mais um mandato como diretor da Agência Nacional de Mineração; de Edgar Dias para a Ouvidoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); de André Ruelli para ser o ouvidor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica); entre outros.
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