Depois de uma reunião realizada nesta terça-feira (10) com a Secretaria de Educação, a única definição foi quanto à certificação de gestores e coordenadores pedagógicos.
Quanto à paridade, uma reunião que acontecia no IPJ ficou sem definição. A proposta da entidade era pagar a paridade sem a regência de classe, mas não foi possível aceitar.
A APLB sindicato decidiu então, convocar os trabalhadores em educação na próxima semana (em data ainda a ser definida) e demais sindicatos para uma assembleia conjunta onde serão informados sobre o que foi discutido para então definir sobre o início do ano letivo de 2023.
A SEDUC precisa definir sobre o pagamento da paridade aos professores aposentados e ligados ao Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ), além do reajuste do piso que tem como data base janeiro para R$ 4.420,36 a partir do mês de janeiro de 2023.
Mas, segundo o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, a reunião que aconteceu sem a presença da prefeita Suzana Ramos, não trouxe indicativos de que os assuntos teriam uma resposta positiva para os trabalhadores em educação. "Apesar da boa vontade do secretário Wank Medrado de resolver a situação, ainda não sabemos se tudo vai se concretizar esse mês. Ele diz que quer pagar tudo agora em janeiro, como já acertado anteriormente e visto como compromisso do governo e até agora não foi cumprido", informa Gilmar.
Diante desse impasse, a APLB Sindicato vai convocar a categoria na próxima semana para tomar as providências com relação ao início do ano letivo. De acordo com o diretor da entidade, contatos ainda serão feitos com demais sindicatos a exemplo de Sinserp, Sintrab, Sindae, Associação dos Professores Aposentados do Município (APMJ), ATEPAAJ, Sintase e todos os outros segmentos representativos dos trabalhadores do município de Juazeiro ligados ao IPJ.
"A APLB vai protagonizar uma assembleia conjunta com todos os segmentos que representam os trabalhadores do município unindo forças na luta pelo cumprimento dos direitos apresentados pela pauta de reinvindicação. Nosso posicionamento vai depender agora da decisão da categoria, mas nosso entendimento é de que, para iniciar o ano letivo precisamos resolver de vez essas pendências para que os trabalhadores em educação iniciem o ano com seu reajuste do piso e com a garantia do avanço na carreira que já vem atrasado há mais de dois anos", finaliza Gilmar Nery.
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