A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) será retirada do Programa Nacional de Desestatização (PND), conforme determinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada pelo Ministério das Comunicações e publicada em despacho nesta segunda-feira (02).
"A intenção e a meta é reforçar o papel da empresa na oferta de cidadania como parceira dos programas sociais destinados à população carente e das regiões mais distantes através da sua incomparável capilaridade", enfatizou o MInistro das Comunicações, Juscelino Filho, sobre a determinação. Além disso, ressaltou que serão adotadas ações para fortalecer os Correios.
O ministro Filho destacou, ainda, que o Ministério das Comunicações (MCom) irá ampliar os investimentos de modernização e "desencadear agressivo aporte de atualização do parque tecnológico e dos insumos logísticos, para seguir recuperando a imagem e a credibilidade dos serviços".
A proposta de privatização dos Correios foi entregue em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e ao Senado, que engavetou o estudo no ano seguinte. À época, a iniciativa foi bastante criticada pelos trabalhadores da instituição e sindicatos.
Correios - Criado por lei em 1969, a ECT é uma empresa pública federal vinculada ao MCom. Atualmente, existem mais de 6,3 mil agências espalhadas em municípios do país garantindo aos brasileiros acesso à cidadania por meio da prestação de serviços postais, financeiros e de conveniência. A capilaridade dos Correios torna a empresa um importante instrumento de integração nacional.
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