Em seu quarto mandato como deputado federal, o baiano Valmir Assunção (PT) assume cargo com o compromisso de apoiar o governo do novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em pautas de fundamentais importâncias para o Brasil como o combate à pobreza, criação de programas e medidas para inclusão social e econômica dos agricultores familiares e ações que ajudem na reforma agrária.
Neste domingo (1º), após tomar posse em Salvador, Assunção viajou para Brasília com o governador empossado Jerônimo Rodrigues (PT) para acompanhar a posse de Lula e dos ministros de Estado.
"O Brasil tem um presidente de verdade. Lula recebeu a faixa presidencial do conjunto das representações do povo brasileiro. Mas quem o vestiu foi uma mulher preta. Isso é de uma simbologia enorme para o nosso país", declara o petista baiano. A cerimônia na capital federal foi pautada em fortes emoções, desde a trajetória do Rolls-Royce com Lula e a esposa Janja, além de Alckmin e a companheira Lu Alckmin, passando pelos discursos no Congresso e na Esplanada, até a entrega histórica da faixa presidencial.
A indumentária foi colocada por Francisco, 10 anos, morador de Itaquera; Aline Sousa, 33 anos, catadora; Cacique Raoni, 90 anos; Wesley Rocha, 36 anos, metalúrgico; Murilo Jesus, 28 anos, professor; Jucimara Santos, cozinheira; Ivan Baron, que tem paralisia cerebral; Flávio Pereira, 50 anos, artesão. "Foi emocionante e saber que o Francisco Carlos do Nascimento e Silva, a carismática criança de 10 anos que mora em bairro periférico de São Paulo é corintiano e quer também ser presidente", salienta Valmir, ao lado da secretária de Combate à Pobreza do novo governo da Bahia, Fabya Reis, do chefe do gabinete de Jerônimo, Adolpho Loyola, e de dirigentes nacionais do MST.
Lula empossou aos novos ministros neste domingo e também baixou decretos importantes para o país como o que garante o pagamento de R$ 600 para os beneficiários do Bolsa Família, além de desoneração de combustíveis, e ações que dificultem a compra de armamentos, estabelecendo o processo de controle de armas e munições no país.
Ainda teve decreto para ao combate ao desmatamento em todos os biomas do país, a criação de um fundo para a Amazônia, medidas que proíbem o garimpo ilegal e outras que garantem a inclusão de pessoas com deficiência na escola. Lula também deu 30 dias para que a Controladoria-Geral da União (CGU) informe sobre sigilos indevidos no governo Bolsonaro, além de retirar estatais de privatização, valorização dos catadores de materiais recicláveis e a nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente.
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