No dia vinte e nove de dezembro de 2022, nasceu Pelé. Talvez a notícia que a maioria das pessoas escutaram não tenha sido essa, mas para o futebol foi assim que foi anunciada a morte de Pelé. Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940, considerado o "Rei do Futebol", o melhor futebolista da história do esporte morreu aos 82 anos. Mas ele realmente se foi?
Um jogador que ficou conhecido por todos os estádios que passou, primeiro pelo boca-boca, depois pelo rádio e finalmente seus 1.283 gols foram gravados pela televisão. Pelé mostrava ao público, dentro e fora de campo – pois os jogadores mesmo jogando contra e marcando, assistiam Pelé – como era fácil jogar futebol.
Apareceu marcando gols, jovem e feliz e fechou a sua carreira do mesmo jeito. O porte físico de Pelé era de outro nível para a época, algo que se compara a Cristiano Ronaldo hoje, a sua técnica e inteligência que inspiraram jogadores como Zico e Maradona, hoje aparecem nas jogadas de Messi. Pelé era completo, mas hoje existe um descaso com seus números, alguns os chamam de exagerados e que ele jogava com "pedreiros". Para aquele que entende de futebol, sabe que se Pelé jogasse hoje, ninguém o pararia – eu gostaria de ter visto Pelé jogar.
Mas porque se nasce uma entidade? Pelé nos deixou e foi para o palácio dos Deuses do Futebol, fazer companhia aos seus amigos, como Johan Cruyff e Garrincha, e também para tomar a coroa de Deus máximo do esporte mais popular e emocionante do mundo. Agora ele começa a comandar o que acontece com a história do futebol, quem vai sofrer e quem vai ganhar e escolher quem vai ser seu sucessor.
Descanse em paz, REI.
João Pedro Tínel, estudante do curso de graduação em Jornalismo em Multimeios na Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
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