Um grupo de reitores e ex-reitores de universidades federais fez uma carta defendendo certos princípios e perfis de gestores para o Ministério da Educação e Cultura (MEC), incluindo a Capes, Ebserh e CNPq. E também para os setores de Saúde, Cultura, Ciência e Tecnologia. O título do manifesto é:
O perfil de gestores que precisamos para a reconstrução do Brasil. Mais de 60 acadêmicos assinaram o documento. Eles pedem que sejam escolhidos gestores com profundo conhecimento das funções sociais das universidades e institutos de pesquisas.
“Que tenham compromisso com a democracia e inclusão social, e que estejam em sintonia com a integração da Educação Superior com a Educação Básica, visando a construção de um Sistema (ou mecanismo de articulação) Nacional das Políticas de Educação, de Ciência, Tecnologia e Inovação, mantendo a autonomia dos ministérios e das universidades federais”, ressalta o documento.
Os representantes das universidades federais denunciam que, no governo federal que se finda, “sofreram cortes orçamentários brutais, porém resistimos, a duras penas”.
O período da pandemia é apontado como um momento de grande mobilização em prol da Ciência. “Nossas instituições atuaram corajosamente frente aos preceitos da guerra cultural, no enfrentamento do negacionismo climático e da intolerância irracionalista advindas da ofensiva pauta de costumes, da necropolítica, do racismo e do darwinismo social”.
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