O Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode começar o terceiro mandato à frente da Presidência da República com até treze ministros a mais do que o atual primeiro escalão, de acordo com a proposta elaborada pela equipe de transição para um novo desenho da Esplanada dos Ministérios, que deve ser avaliada pelo presidente eleito na semana que vem.
Jair Bolsonaro (PL) deixará 23 ministérios ativos ao deixar o Palácio do Planalto, enquanto há indicativos de 36 ministérios no Governo do PT.
Com desmembramentos de algumas pastas e recriação de outras — seja na forma de ministérios ou de secretarias especiais (nas quais o secretário pode ter status de ministro) — na Esplanada o número de cadeiras tem tudo para aumentar.
Apesar de prometer que só vai começar a anunciar seu ministério após a diplomação, marcada para o dia 12 deste mês de dezembro, as informações dão conta que alguns ministérios serão recriados, a exemplo do Ministério da Indústria e Comércio, do Desenvolvimento; Ministério da Pesca; da Igualdade Racial; da Mulher; dos Direitos Humanos e a criação do Ministério dos Povos Originários, uma promessa de campanha do presidente Lula.
“Eu já tenho 80% do ministério na minha cabeça, mas eu não quero construir um ministério para mim. Eu quero construir um ministério para as forças políticas que me ajudaram a ganhar as eleições”, disse Lula na última sexta-feira (2), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.