O governo Bolsonaro levou quase seis meses para começar a pagar a pensão por morte aos familiares do indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho no Amazonas. A autorização foi assinada pelo Ministério da Justiça na última quinta-feira (24).
Segundo coluna do jornalista Guilherme Amado, no site Metrópoles, a Fundação Nacional do Índio (Funai) concederá pensão à socióloga Beatriz Matos, mulher de Bruno, e a três filhos do casal. A medida é prevista em lei.
Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos em junho no Vale do Javari, no Amazonas, enquanto trabalhavam. A dupla ficou desaparecida por mais de uma semana.
Em julho, a Justiça Federal em Tabatinga (AM) aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra três suspeitos dos assassinatos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Dantos”; e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. O MPF defende que o trio, atualmente preso, seja julgado pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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