Mobilidade Urbana sempre foi um tema recorrente em Juazeiro (BA), mas nem sempre resultou em ações concretas por parte do Poder Público e muito menos conta com a colaboração da própria população.
Em dezembro de 2013, o professor Edi Santana já chamava à atenção do Poder Público no sentido de definir práticas públicas assegurando maior dignidade aos munícipes.
“O mundo tem debatido sobre a qualidade de vida, principalmente do trabalhador que necessita utilizar o transporte público diariamente. Mobilidade Urbana é coisa séria e em Juazeiro há muito tempo, vivemos e convivemos com ruas esburacadas, serviços de transporte coletivo precários, avenidas sem iluminação, ruas servindo de espaços privativos para alguns donos de bares, enfim, se deslocar em nossa cidade, passou a ser uma peregrinação” alertava o professor.
Em dado momento ele culpava o próprio Poder Público que concedia liberações para eventos em áreas do centro da cidade, tornando a vida do cidadão um sofrimento:
“E para piorar a situação que já é insuportável, a prefeitura interdita as ruas centrais da nossa cidade por qualquer evento tornando a mobilidade um desastre, o que não mais condiz para uma cidade do porte de Juazeiro”.
Esta semana o comunitário do bairro Antônio Guilhermino Antônio Castro fotografou imagens em frente ao antigo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Juazeiro que hoje serve de estacionamento para motos.
Em pleno centro de Juazeiro as pessoas tem que descer do passeio público para disputar com os veículos em plena avenida porque as motos tomaram a área dos transeuntes.
A reportagem encaminhou a informação e as fotos para a direção da CSTT (Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes) de Juazeiro (BA).
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