No dia que quebrou o silêncio e fez um pronunciamento no Palácio da Alvorada após o resultado da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL), horas antes, consultou os militares do Exército Brasileiro sobre a possibilidade de judicializar o resultado das urnas.
A justificativa seria de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ser considerado inelegível por conta das condenações na Lava Jato.
De acordo com a CNN Brasil, os integrantes das Forças Armadas, entretanto, não deram apoio ao presidente para seguir nessa investida. Fontes militares ouvidas pela CNN disseram que a sugestão chegou a receber o aval de uma das Forças e negada por outra, além do Exército, o fiel da balança que não endossou a tentativa do presidente.
Até o momento, levantamento do Comitê de Transparência não encontrou irregularidades nos testes, feitos em 641 urnas, sendo 56 com uso de biometria de eleitores. O Exército integra esse comitê.
Militares do Alto Comando do Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das eleições presidenciais e descartam qualquer possibilidade de intervenção ou golpe.
A CNN apurou que a leitura interna é de que as eleições ocorreram dentro da lisura do processo eleitoral e que não houve fraude comprovada nas urnas eletrônicas. Porém, a instituição não deve se posicionar sobre o assunto. A ordem na caserna é que esse posicionamento, se ocorrer, será por meio do Ministério da Defesa.
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