Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.373 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 57.409 admissões e 46.036 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.785.224 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,64% sobre o quantitativo do mês anterior.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal divulgados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de julho.
O país como um todo computou um saldo de 316.580 vagas, enquanto o Nordeste criou 54.456 postos – indicando variações relativas de 0,77% e 0,83% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Em termos absolutos, a Bahia (+11.373 postos) ocupou a segunda posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos.
Dentre os entes federativos, ficou na décima colocação. Em termos relativos, porém, localizou-se bem mais abaixo no ranking: oitavo lugar no Nordeste e vigésima colocação no país.
Na região do Nordeste, o estado do Ceará foi o de maior geração no referido mês, com 13.420 novos vínculos. Em seguida, do maior ao menor saldo, vieram os estados da Bahia (+11.373 postos), Pernambuco (+8.931 postos), Maranhão (+4.844 vagas), Rio Grande do Norte (+4.578 postos), Alagoas (+4.062 vagas), Paraíba (+3.129 postos), Piauí (+2.623 postos) e Sergipe (+1.496 postos). Em termos de variação relativa mensal do estoque, o destaque foi Alagoas, com alta de 1,17%. A Bahia (+0,64%), por sua vez, exibiu desempenho melhor apenas do que Sergipe (+0,55%).
Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em julho de 2021: Serviços (+3.337 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.843 vagas), Indústria geral (+2.464 postos), Construção (+1.550 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.179 postos). No grupamento que mais gerou vagas, o de Serviços, destacou-se a área de Atividades Administrativas e Serviços Complementares com a criação de 1.318 empregos.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 81.449 novas vagas – aumento de 4,78% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste, com 1.848.304 e 225.948 novas vagas de janeiro a julho, respectivamente.
Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+46.129 postos) e Pernambuco (+28.165 postos) na segunda e terceira posição, nessa ordem. Entre as unidades da Federação, situou-se na oitava colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 4,78% no ano, ficou na terceira posição dentro da região nordestina – com Piauí e
Maranhão indicando os melhores desempenhos relativos, respectivamente. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.
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