Os candidatos à presidência, Lula e Bolsonaro travaram um duelo nesta sexta-feira (29) no último debate antes da eleição deste domingo (30).
Um monitoramento feito pelo instituto Quaest, durante o debate, apontou uma vantagem do petista, que ganhou 51% das menções positivas, contra 36% de Bolsonaro, mas analistas não apontam um fator de grande relevância, capaz de mudar o cenário que vem sendo apresentado pelas últimas pesquisas.
Para Malu Gaspar, colunista de O Globo, Lula teria acertado no roteiro ensaiado, manteve o equilíbrio emocional, controlou bem o tempo e não comprometeu sua participação.
O último debate entre presidenciáveis foi marcado por ataques mútuos baseados em informações falsas, com Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o tempo todo tentando imprimir ao rival a pecha de “mentiroso”, acusação que um fez ao outro muitas vezes. Outro ponto de tensão do debate foi a troca de acusações que protagonizaram sobre o aborto.
Bolsonaro, na visão de seus aliados, não teve o mesmo desempenho do debate da Band e não conseguiu impor suas pautas.
Na sua fala final lula prometeu restabelecer a harmonia e esforço para fazer o país avançar: " (Vamos) voltar a consertar esse país, fazer o país crescer, gerar empregos e para o povo voltar a comer bem. Se depender de você, eu poderei ser o próximo presidente, para restabelecer a harmonia", disse.
Bolsonaro elencou propostas que serão seu foco em um eventual próximo governo, prometendo investimentos para instalação de geradoras de energia eólica no Nordeste: "O Nordeste vai ser um oásis para a geração de energia eólica, limpa. Vamos também fazer o metrô de Belo Horizonte", disse.
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