À frente das mobilizações em defesa do piso salarial nacional da categoria, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro), Jorge Henrique de Sousa, é favorável à radicalização em busca de um movimento grevista até que a Lei nº 14.314/2022 passe a vigorar.
A nova lei, sancionada neste ano pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser debatida e aprovada no Congresso Nacional, foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.222, movida pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), com apoio de outras entidades que representam hospitais privados e filantrópicos, além de planos de saúde.
Na decisão, já referendada pelos demais ministros do Supremo, Barroso deu prazo de 60 dias para que União e outros entes públicos e privados se manifestem no processo, inclusive apontando fontes de recursos para bancar o piso. Insatisfeitos com a decisão, os enfermeiros dispararam paralisações em diversas capitais e estão construindo agendas locais para manter ativa a rede de comunicação e mobilização criada para, primeiramente, aprovar a matéria no Legislativo.
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