O assunto instalar uma Usina Nuclear na região Nordeste voltou a ser tema de debate. "A Usina Nuclear vai representar o desenvolvimento da região e do contribuir com o desenvolvimento do Brasil no quesito eletrico".
O presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), Carlos Mariz, cobrou "posicionamento sobre a defesa dos atuais pré candidatos sobre o assunto".
Ele citou que "a Academia Pernambucana de Engenharia tomou uma decisão corajosa. Com fundamento específico nos aspectos técnicos, econômicos e sociais envolvidos, assumiu, publicamente, a defesa da aprovação do sítio de Itacuruba, no Sertão de Itaparica, para a implantação de mais uma central nuclear no Brasil".
De acordo com ele, "o Brasil não deve misturar ideologia com tecnologia. A implantação de uma Usina Nuclear no sertão de Itaparica é tecnicamente viável".
Semana passada terça-feira, o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), engenheiro Carlos Mariz, participou de live no Instagram promovida pelo engenheiro civil Evandro Alencar, ex-presidente do Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e atualmente pré-candidato a deputado federal pelo PL pernambucano.
O tema central do bate-papo foi a usina nuclear de Itacuruba-Pernambuco. O argumento principal é que "Esse sítio, entre outros, reúne excelentes condições para a implantação de uma central nucleoelétrica, conforme conclusão de estudo feito há alguns anos pela Eletronuclear, operadora das usinas nucleares brasileiras".
Nos cálculos da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), uma nova usina deste porte vai exigir um aporte em torno de US$ 5 bilhões. No
entanto, o investimento se justificaria pela segurança energética, segundo seus apoiadores.
“A fonte nuclear gera muita energia, tem um fator de capacidade superior a 90% e, diferente de outras fontes renováveis, é um Recentemente a União Europeia incluiu a geração nuclear na definição de energia verde — o que para os críticos pode significar menos recurso orientado para fontes renováveis como solar e eólica. Cerca de um quarto da energia do velho continente, atualmente, tem origem nuclear, e apesar do rótulo de "verde", as nações continuam divididas sobre qual papel ela deve ou não desempenhar na transição energética e na redução da dependência europeia do petróleo e gás russos.
Entre os que são contra o uso da energia nuclear, a Alemanha lidera. O país decidiu eliminar gradualmente suas usinas após a tragédia de Fukushima em 2011, no Japão, um dos maiores desastres nucleares da história, e está aumentando sua capacidade de energia renovável com novas instalações solares e eólicas para tentar compensar a perda de energia nuclear.
Ambientalistas ouvidos novamente pela REDEGN, dizem que "o atual momento deve continuar de resistência, em Itacuruba, a defesa do Rio São Francisco e o movimento contra a instalação da Usina Nuclear com uso das águas do Velho Chico é de alerta constante e todos devem estar atentos".
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