O presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta segunda-feira (11) a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda no sábado (9), durante sua festa de aniversário de 50 anos com o tema do PT, em Foz do Iguaçu, como uma “briga de duas pessoas”. Arruda foi morto pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que se identificava como apoiador do presidente nas redes sociais.
“Vocês viram o que aconteceu ontem [no sábado], né? Uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu. Bolsonarista não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adelio é filiado ao PSOL, né?”, disse o presidente em sua primeira fala pública sobre o crime. Ele conversou pela manhã com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Bolsonaro se referiu a Adélio Bispo, que o atacou com uma faca, em 2018. Na época do crime, o autor do atentado já não pertencia mais ao PSOL, ao qual foi filiado de 2007 a 2014. As investigações apontaram que ele agiu sozinho.
No domingo (10), o presidente republicou uma postagem de 2018 dizendo que dispensa “qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”. “A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, acrescentou.
Ele também pediu no Twitter que “as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar ‘24 horas’ por dia”.
Durante a conversa com os apoiadores, Bolsonaro voltou a defender o armamento da população. “Entendo que arma é liberdade, é segurança e garantia de uma nação também”, disse.
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