No Programa Geraldo José (Rádio Juazeiro) na tarde desta segunda-feira (20) vários ouvintes e internautas cobraram do Poder Público ação mais efetiva no sentido de garantir a mobilidade urbana.
Em dezembro de 2013, o professor Edi Santana já chamava à atenção do Poder Público no sentido de definir práticas públicas assegurando maior dignidade aos munícipes.
“O mundo tem debatido sobre a qualidade de vida, principalmente do trabalhador que necessita utilizar o transporte público diariamente. Mobilidade Urbana é coisa séria e em Juazeiro há muito tempo, vivemos e convivemos com ruas esburacadas, serviços de transporte coletivo precários, avenidas sem iluminação, ruas servindo de espaços privativos para alguns donos de bares, enfim, se deslocar em nossa cidade, passou a ser uma peregrinação” alertava o professor.
Em dado momento ele culpava o próprio Poder Público que concedia liberações para eventos em áreas do centro da cidade, tornando a vida do cidadão um sofrimento: “E para piorar a situação que já é insuportável, a prefeitura interdita as ruas centrais da nossa cidade por qualquer evento tornando a mobilidade um desastre, o que não mais condiz para uma cidade com o porte de Juazeiro”.
Com a discussão sobre o tema o ouvinte Joaquim Ferreira Mendes morador do Parque Centenário que por meio de vídeos já revelou o problema para diversas gestões que nada fizeram, ponderou:
“Juazeiro é inimiga dos pedestres e pode se orgulhar de ter as piores calçadas em nosso país! O que se vê aqui é uma omissão, um desrespeito, um acinte praticado contra a população menos afortunada de nossa cidade que são os pedestres. Cada um faz o que quer o que faz de nossas calçadas e vias para pedestres uma autêntica terra de ninguém. A cada dia a situação se agrava mais e mais sem que as nossa autoridades tomem qualquer providência no sentido de resolver o problema que afeta toda a cidade de cabo a rabo!”
Mais adiante, Joaquim lembra que as pessoas portadoras de necessidades especiais são as que mais sofrem: “A acessibilidade para as pessoas de necessidades especiais são as que mais sofrem muitas sem condições até de sair da sua própria casa. Sou pedestre, tenho conhecimento de causa, já perdi a conta de quantas quedas já levei por conta destas calçadas. Corri riscos de ser atropelado várias vezes por ser obrigado a sair para o leito carroçável das ruas para continuar transitando pelas calçadas de Juazeiro! Esta situação se faz presente em todos os cantos e recantos de Juazeiro”.
A fotógrafa profissional Laís Lino enviou fotos e a seguinte mensagem: “Umas fotos para ilustrar e reforçar o comentário que você acabou de ler sobre acessibilidade no Centro de cidade”.
A ouvinte Maria Helena também reclamou: “E aproveitando as reclamações das calçadas, gostaria de pedir a Zé Carlos Medeiros, ou a quem de direito, que fiscalizasse e cobrasse da Empresa que está repondo os postes e de quem está quebrando, arrancando as calçadas novas e deixando arrebentadas para o pedestre como eu me arrebentei principalmente na Avenida Adolfo Viana. A Prefeitura tem que fiscalizar e cobrar o conserto”.
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