O município de Curaçá vive um momento histórico neste dia 11 de junho, dia que o primeiro grupo das Ararinhas Azuis, oriundas da Europa e passando por um momento de adaptação em cativeiro, vão voltar à natureza.
“O retorno das Ararinhas à natureza traduz um momento importante para Curaçá e todos nós estamos vivendo um clima de muita expectativa e emoção. Vamos devolver à natureza vários exemplares de uma ave que já se considerava extinta da natureza. Isso tem um valor imensurável para o mundo e nós, de Curaçá, fazemos parte desse resgate histórico. É um momento de muita emoção para os curaçaenses, fazer parte dessa história”, disse.
Um evento nesta tarde de sábado (11), no Teatro Raul Coelho, em Curaçá, com atividades artísticas marca o momento histórico para o município, reunindo envolvidos no Projeto, artistas locais, comunidades, autoridades e a população.
Um grupo de Ararinhas Azuis, acompanhadas por espécies conhecidas como “Maracanã”, ganharão liberdade nesta tarde em Curaçá. As aves que serão soltas integram um grupo de 52 aves que chegaram a Curaçá em março de 2020.
De acordo com Camile Lugarini, coordenadora do Programa de Cativeiro da Ararinha-azul junto ao ICMBio, “A liberação será gradual para aumentar as chances de adaptação das aves à oferta de alimentos e outras características sazonais de seu ambiente natural. Por terem hábitos semelhantes, maracanãs serão soltas com as ararinhas, pois uma espécie pode ensinar a outra a sobreviver na Caatinga”, explicou.
Após a soltura as aves serão monitoradas com transmissores e vistorias de campo ao menos por um ano após as solturas.
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