A tradição da Festa do Junco é centenária e dia 13 sera a culminância da novena. Há dois anos não tem festa.. Confira história.
“Nas estradas e carreiros o pescador e o vaqueiro o pescador e o vaqueiro estão sempre a lhe honrar”. A Comunidade da Vila do Amaniú, conhecida como Junco, um dos distritos mais antigos do município de Sento Sé, com 164 anos de história.
No próximo dia 13 de junho, festeja o tradicional padroeiro do povoado, Santo Antônio. A Artista Visual, Solange Paes, narrou em um livro intitulado, Junco Memória de um Povo, a trajetória desta gente sertaneja cheia de coragem e fé.
O livro Junco Memórias de um povo narra à história do povoado da Vila de Amanuí, um dos distritos mais antigos do município de Sento-Sé, Bahia, distante da sede 122,2 km. Este fica localizado na região da caatinga, foi descoberto por vaqueiros no ano de 1858 pela compra da Fazenda por José Martins que deu origem ao atual povoado.
A autora do livro, a Artista Visual e professora, Solange Paes França, destaca que o principal objetivo que a incentivou a escrever sobre um livro memorialístico, sobre o Junco, foi o desejo de registar a memórias das pessoas, impares que viveram nesta terra de homens e mulheres fortes e valentes, para que as futuras gerações possam conhecer os seus antepassados e o patrimônio material com os casarões antigos, imaterial o festejo de Santo Antônio e ambiental, o riacho que era perene e ultimamente só conserva água no período do verão.
Segundo, Solange que também é poetisa e pintora, a inspiração nasceu quando andava nos carreiros e sentia o cheiro das flores silvestres, retratados em seus versos, do poema, Nas Estradas, “nas estradas e carreiros o pescador e o vaqueiro o pescador e o vaqueiro estão sempre a lhe honrar”, rememora os momentos de lazer quando ia ao riacho do povoado tomar banho de sol.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.