O presidente Jair Bolsonaro revogou, nesta segunda-feira (23), decretos que continham medidas de combate à pandemia de Covid-19, editados em 2021 e 2020. Entre eles está o que deu origem ao Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia, colegiado criado um ano depois da chegada do vírus ao Brasil. As revogações foram publicadas no Diário Oficial da União.
Bolsonaro era o coordenador do comitê, que também contava com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), além de um membro observador indicado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, era o secretário-executivo.
O grupo discutia não só medidas contra a doença, mas também contra os "problemas econômicos, fiscais, sociais e de saúde decorrentes". Depois da primeira reunião do grupo, o governo se posicionou contra as medidas de lockdown adotadas pela maioria dos estados no auge da pendemia.
Numa outra frente de desmobilização, na sexta-feira, Marcelo Queiroga assinou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) causada pela pandemia.
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