O Ministério da Saúde monitora sete casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida no país, sendo três no Paraná e quatro no Rio de Janeiro. São os primeiros casos conhecidos no Brasil.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta em 15 de abril após casos serem registrados no Reino Unido. Até agora, os exames laboratoriais descartam casos de hepatite viral conhecida. Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos haviam sido reportados em 20 países.
Em muitos casos, a infecção por adenovírus foi encontrada em crianças e a ligação entre esses dois é investigada como uma das hipóteses sobre as causas subjacentes, segundo a Organização Pan-americana de Saúde (Opas).
O adenovírus costuma atingir crianças imunossuprimidas, entretanto os casos registrados no Reino Unido eram de crianças saudáveis anteriormente.
Sintomas e tratamento
A hepatite é uma inflamação do fígado e é chamada de aguda quando ocorre de forma rápida e abrupta. Em sua versão aguda apresenta diferentes sintomas: gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares, mas o mais característico é a icterícia – uma coloração amarelada da pele e dos olhos.
O tratamento busca aliviar os sintomas, bem como controlar e estabilizar o paciente se o caso for grave.
No Brasil, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença.
A pasta orienta aos profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) que suspeitas sejam notificadas imediatamente.
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