Pesquisa desenvolvida pela Embrapa com experimentos nos nove estados do Nordeste e na região norte de Minas Gerais, indicou benefícios de se diversificar a oferta de plantas forrageiras no Semiárido brasileiro. No Maranhão, os resultados alcançados mostraram produtividade e resiliência de espécies forrageiras e deram fôlego para a segunda fase do projeto no estado, iniciada este ano em Colinas.
O objetivo do Projeto Forrageiras para o Semiárido é a sustentabilidade socioeconômica e ambiental da produção pecuária tendo o pasto como principal oferta de alimento para o rebanho, garantindo aumento na renda do produtor, estímulo à atividade agropecuária com mais qualidade de vida e preservação ambiental nas regiões que apresentam os menores índices pluviométrico do País.
"Espera-se que a iniciativa garanta melhor desempenho dos rebanhos e ainda a mitigação de gás carbono na atmosfera, já que o rebanho, ao ficar menos tempo no sistema, emite menos metano. O pasto bem manejado também colabora na estocagem de carbono", diz o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Cocais, Joaquim Costa.
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