O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), escreveu em sua conta no Twitter nesta quinta-feira (28) que não tem "cabimento" duvidar da legitimidade do processo eleitoral no país.
"Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!", afirmou o senador.
Pacheco escreveu ainda que a Justiça Eleitoral é eficiente e que as urnas eletrônicas são confiáveis.
"As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", escreveu.
A declaração de Pacheco foi feita um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que as Forças Armadas sugeriram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma apuração paralela de votos por militares.
Bolsonaro tem adotado nos últimos anos a estratégia de, mesmo sem provas, levantar falsas suspeitas sobre o processo eleitoral. Um inquérito na Justiça investiga essa postura do presidente.
Como é feita a apuração
Segundo o TSE, a apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação.
Nesse momento, a urna imprime, em cinco vias, o Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco.
Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos
Na sede do tribunal, em Brasília, é feita contagem desses votos apurados nas urnas. Até a eleição anterior, os boletins das urnas eram transmitidos para os computadores dos tribunais regionais eleitorais, que totalizavam os votos e enviavam o resultado para o TSE.
Neste ano, o tribunal mudou o procedimento e centralizou a totalização dos votos em Brasília.
A Polícia Federal afirmou em relatório concluído em 2018, após uma perícia no sistema eleitoral, que a centralização da totalização de votos das eleições no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iria minimizar a exposição dos dados e teria potencial de melhorar “consideravelmente a segurança operacional” do sistema.
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