O tema pode sugerir duas situações bem diversas. A primeira, está conectada ao encerramento do XXVI CINFAABB, realizado na bela cidade de Balneário Camboriú-SC, que tive a honra de comparecer, destinado à competição em atividades esportivas de vários níveis por parte de aposentados do Banco do Brasil.
O evento se caracterizou como o maior exemplo de Integração Nacional, promovido pela Federação das AABBs de todo o Brasil, ou FENABB. E aqui cabe registrar que a AABB de Salvador, além de ter brilhado nos jogos de futebol de várias faixas etárias, destacou-se como a maior Delegação visitante, presente com 170 membros.
Depois de uma semana de jogos – de 1º. a 08 de abril -o retorno ao lar exibe um estimulante ar de alegria e felicidade de todos, que já começam a pensar no próximo Encontro Nacional a ser realizado em abril de 2023, na capital de Palmas, Estado de Tocantins.
Durante uma semana foi esplêndido o espírito de confraternização, e contagiante a alegria emanada de cada abraço nos reencontros entre colegas, muitos deles que trabalharam juntos em agências do BB pelo Brasil à fora e há muitos anos não se viam. É importante destacar a união de várias Entidades Nacionais de Aposentados do BB, que se dedicam de maneira vibrante para o sucesso absoluto de Encontro tão importante quanto significativo. Depois de uma semana de festas contínuas, para cada participante “a vida vai voltando ao normal”.
A segunda situação que o título inspira, está relacionada a uma abrupta impressão de que a Pandemia acabou de vez, não só porque os eventos voltaram a acontecer, como os Estádios voltaram à sua lotação normal, as máscaras protetoras deixaram de ser exigidas - exceção apenas para ambientes hospitalares -, o carnaval e o S. João já voltam à evidência etc. A pressa como as coisas estão acontecendo não transparece a existência de uma certa dose de imprudência no ar? Ah, desculpe o leitor, pois, ia me esquecendo que estamos num ano político-eleitoral! E eles não perderam tempo e liberaram geral...!
Enquanto por aqui está tudo virando festa de uma vez, em Shangai, na China, com 25 milhões de habitantes, entrou agora em lockdown total por uma semana, devido à intensidade de uma nova Cepa. As imagens divulgadas mostraram uma cidade sem uma alma viva ou veículos pelas ruas, e marido e mulher foram proibidos de dormirem juntos e, em casa, devem ficar separados um do outro. Lá funciona, porque a disciplina e o respeito às leis são itens fundamentais. Aqui, a festa e os shows não podem mais esperar, que o digam as manchetes de todos os dias estampadas nos meios de comunicações de norte a sul do País.
Ainda que um forte segmento da população insista em desqualificar a importância da vacina, no que é acompanhado pelo próprio Presidente da República, é inquestionável que a progressiva queda dos números de infectados pelo vírus ou de mortes registradas em consequência, teve expressão positiva em decorrência dos índices de vacinação alcançados no país. Esses resultados positivos do combate ao vírus devem ser motivadores da volta das atividades econômicas a um estado de normalidade, mas não de abandono das regras da prudência e dos protocolos preventivos de segurança.
Se com todas as restrições e controles estabelecidos pela China, uma nova Cepa retorna por lá com violência, onde está a razoabilidade de no Brasil ser decretada abertura total como se, de repente, A VIDA ESTÁ VOLTANDO AO NORMAL... e aqui cabe a pergunta: SERÁ? O que garante ao brasileiro a absoluta isenção e imunidade contra um possível ataque de uma nova variante desse vírus, que já matou 602,0 mil vidas no Brasil?
Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – Aposentado do Banco do Brasil – Balneário Camboriú (SC).
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