Com aproximadamente 2.830 km de extensão e passando por cinco estados, o Rio São Francisco é gerador de energia, atrativo turístico e fonte principal de irrigação e abastecimento de água. Ribeirinhos e ribeirinhas, também, utilizam o Velho Chico para buscar inspiração, meditar, se conectar com o passado e ter paz.
Esses aspectos estão retratados no fotolivro "Rio São Francisco: singularidades", do fotógrafo e jornalista juazeirense Caio Alves.
Natural de Juazeiro, norte da Bahia, e morando há 5 anos em Petrolina, Sertão de Pernambuco, o fotógrafo conta que o trabalho surgiu de observações e conversas sobre a ligação que as pessoas constroem com o Rio. "Tenho o Velho Chico como meu guia, fonte de referência para meus projetos e de conexão com a natureza. Cada ribeirinho e ribeirinha se conecta com o Rio de alguma forma, e isso é interessante, pois cada um possui à sua maneira de sentir as águas do Opará - nome em que os povos indígenas chamavam o São Francisco", explicou.
O trabalho pode ser conferido no Instagram do fotógrafo (@caioalvesfotografia), em um vídeo de apresentação no YouTube e no site (caioalvess.46graus.com/rio-sao-francisco-singularidades/), onde o fotolivro pode ser baixado. São 11 ensaios fotográficos, onde cada participante teve que escolher uma palavra para definir a sua relação com o Rio São Francisco.
As fotografias foram realizadas em Petrolina- PE (Orla, Ilha do Massangano e Serrote do Urubu), Juazeiro-BA (Orla) e na Ilha do Fogo. O trabalho recebeu incentivo do Edital Criação, Fruição e Difusão da 2ª edição do Prêmio de Cultura Lei Aldir Blanc Pernambuco (LAB PE).
Esse é o terceiro fotolivro publicado por Caio. Em 2021, o fotógrafo lançou dois e-books: "A cidade que me acolheu: Petrolina em colagens e fotografias" e "Beira de Rio: um olhar para o Velho Chico". Todos esses trabalhos podem ser conferidos e baixados no site: caioalvess.46graus.com.
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