Os projetos públicos de irrigação mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na bacia do rio São Francisco produziram 4,4 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2021 — o resultado corresponde a mais de R$ 4 bilhões em valor bruto de produção. Os dados integram o balanço anual de produção da Companhia.
Os projetos são responsáveis por mais de 280 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. “A Codevasf atua há quatro décadas em perímetros de irrigação, com ações que vão desde a concepção dos projetos até a implantação e o acompanhamento de sua operação. A produção dessas áreas irrigadas serve ao abastecimento de mercados internos e também a demandas de outros países”, explica Marcelo Moreira, diretor-presidente da Companhia.
A fruticultura tem destaque na produção dos empreendimentos: manga, banana e uva são alguns dos principais itens cultivados nos projetos da Codevasf, cuja área irrigada total é de aproximadamente 100 mil hectares. Atualmente a Companhia trabalha na implantação de outros projetos de irrigação na bacia do rio São Francisco, como o Baixio de Irecê (BA) e o Pontal (PE).
O produtor rural Ervino Kogler produz banana, limão e tangerina no Projeto Formoso, situado na região do Médio São Francisco na Bahia. “No ano de 2021 nós produzimos 2,5 mil toneladas de frutas”, afirma. “Queremos diversificar, com produtos como banana passa e farinha de banana. A gente quer aperfeiçoar e diversificar, mas todos os nossos planos são focados aqui, neste lugar”, diz.
Os projetos de irrigação implantados pela Codevasf estão localizados nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. A empresa também atua em projetos implantados pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) na década de 1990, onde produzem famílias que residiam na área onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz Gonzaga (PE) — esses projetos são identificados conjuntamente como Sistema Itaparica.
Os projetos de irrigação da Codevasf contribuíram ao longo dos anos para o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde estão inseridos, como as áreas dos polos agrícolas de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), Formoso e Correntina (BA) e do Norte de Minas Gerais. Os números mostram que a presença dos projetos resultou em aumento da produção e da produtividade agrícola; maior oferta de alimentos; e ampliação da oferta de empregos diretos e indiretos, nas zonas rural e urbana.
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