A comunidade de Barro vermelho, em Curaçá, tem muitos motivos para celebrar esse dia 15 de março, data em que a sua longeva Filarmônica completa 105 anos de resistência.
Fundada em 1917, a partir da iniciativa do Maestro João Honorário Santos, que tomou a iniciativa de ir a Salvador comprar instrumentos para uma escola de música que se formava na localidade, a Filarmônica 15 de Março se estabeleceu vencendo desafios para se transformar numa orquestra respeitada na região e fora dela.
“O primeiro professor de música e maestro foi Antônio Alves dos Santos, avô do advogado juazeirense Ozéias Alves, que dirigiu a Filarmônica até o ano de 1920, deixando bons músico e contribuindo para que Barro Vermelho se transformasse numa terra de músicos”, relatam historiadores locais.
Daí vieram outros grandes nomes como o capitão João Honório de Oliveira, Arnóbio Varjão, Nego do Gavião, dentre outros, além dos irmãos Izaulino e Filemon Gonçalves, maestros, que seguiram doando precioso tempo até o fim das suas vidas em favor da filarmônica.
Com a morte de Filemon Gonçalves outros grandes defensores da cultura local, assumiram os destinos, a exemplo do Dr. Hélio Coelho e Joacir Martins, filho do maestro Filemon.
Coube ao maestro Rodrigo Fernandes, que atualmente rege a orquestra, o privilégio de ser o regente da Filarmônica 15 de Março no dia em que ela completa 105 anos de existência.
Salve a Filarmônica 15 de março, orgulho dos curaçaense e de Barro Vermelho, que segue renovando e formando novas gerações de músicos e novos atores nesta extraordinária existência.
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