Profissionais do HDM, em Petrolina, publicam em revista científica internacional de alto impacto

Os especialistas médicos do Hospital Dom Malan, Marcelo Marques e Alex Sandro Rolland, conquistaram um grande feito na última semana (07): a aprovação de uma publicação na revista científica internacional Obstetrics & Gynecology, periódico do Green Journal (www.greenjournal.org), considerada a terceira de maior impacto mundial nas áreas de ginecologia e obstetrícia.  

A boa notícia foi recebida por e-mail, informando que o material enviado estava sendo encaminhado à editora Wolters Kluwer Health para adaptação ao estilo editorial e futura publicação, que deve acontecer em um período de 3 ou 4 meses, na versão digital e impressa da revista.  

A carta ao editor faz uma crítica construtiva a uma publicação do projeto P5 (Prevenindo a Prematuridade) – uma das maiores pesquisas científicas já realizadas sobre a prevenção do parto prematuro, da qual o HDM e mais 14 centros do Brasil fazem parte.  

Liderado pela Unicamp, o estudo "Progesterona e Pessário cervical para Prevenir Parto Prematuro", ou simplesmente P5, teve início em 2015 com o objetivo de beneficiar milhares de mulheres no país através de soluções inovadoras para redução da prematuridade. Financiado pelo Ministério da Saúde, CNPQ e Fundação Bill e Melinda Gates, faz parte do programa Grandes Desafios Brasil: Prevenção e Manejo de Nascimentos Prematuros; foi concluído e publicado em 2019.

"Entre os pontos que fizemos a crítica, ressaltamos alguns dados que mereciam ter sido mais valorizados, como a redução do risco de hemorragia ventricular cerebral em prematuros alcançado pela utilização pessário. Basicamente enaltecemos os principais resultados. Estamos muito felizes de termos participado e honrados de termos nossa carta ao editor aceita", ressalta o especialista em medicina fetal, Marcelo Marques.  

Para o profissional, feitos como esse fazem a comunidade médica e científica se orgulhar do Dom Malan. "É gente do sertão de Pernambuco produzindo material científico para o mundo. Pelo visto o Vale do São Francisco não exporta só fruta, mas conhecimento também", finaliza.