Diante do anúncio de que o início das aulas presenciais nas escolas da rede municipal de ensino em Juazeiro que estava previsto para a próxima segunda-feira (14), foi adiado por questões estruturais, a APLB Sindicato denuncia o descaso da gestão Suzana Ramos para com a educação.
A entidade se une aos pais dos alunos para cobrar do município respostas para mais essa demonstração de falta de respeito com a comunidade juazeirense. Ainda não foi definida uma data para o retorno.
As razões para esse atraso são variadas e inexplicáveis, pois o governo não aproveitou o tempo em que as aulas estavam sendo 100% remotas, para organizar o que estava pendente e normalizar o retorno presencial.
De acordo com as informações que chegaram ao conhecimento da APLB Sindicato, as aulas não vão recomeçar por falta merenda escolar e porque ainda existe um número excessivo de escolas com reforma em andamento.
"Nós da APLB, precisamos denunciar essa situação, para que todos saibam o que está acontecendo em nossa cidade. Apesar de estarmos seguindo as paralisações definidas durante as assembleias realizadas na busca pelo pagamento integral do piso nacional do magistério, continuamos atentos. A Secretaria de Educação, depois de mais de dois meses sem aulas, gasta dinheiro com uma Jornada Pedagógica onerosa, reforma na SEDUC e o que vemos é o dinheiro ir pelo ralo. E aí vem o anúncio de que as aulas agora voltam a ser remotas", alerta o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
Segundo ele são mais de 30 escolas em reforma no município, fora as que ainda vão entrar em licitação. "A SEDUC está trabalhando sem nenhuma logística para que o ano letivo possa começar plenamente. Os pais já se manifestaram contrários a essa decisão e estão preparando um protesto para segunda-feira (14) em frente ao Paço Municipal às 8h. A educação em Juazeiro está vivendo um momento complicado e a APLB denuncia para que a comunidade entenda porque a gestão não está querendo dar o piso aos trabalhadores em educação", completa Gilmar. Juazeiro tem hoje 35 mil alunos na rede municipal de ensino com cerca de 2 mil trabalhadores em educação ativos.
E a APLB convoca todos esses trabalhadores para mais uma Assembleia a ser realizada nesta sexta-feira (11) às 9h no auditório da APLB Sindicato. O adiamento do retorno às aulas presenciais estará também entre os assuntos a serem debatidos durante o encontro que ainda definirá novos rumos do movimento.
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