O Polo Agroindustrial e Bioenergético, que está sendo implantado pelo Governo do Estado no Médio São Francisco é, de acordo com o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, a "nova fronteira de desenvolvimento territorial da Bahia". O gestor aponta que já existem 28 empreendimentos em fase de implantação e em análise, com potencial de gerar 60 mil empregos, diretos e indiretos, e aportar R$ 9 bilhões em investimentos na região nos próximos anos.
"Estamos fomentando novas zonas econômicas na Bahia, para descentralizar a arrecadação e isto está previsto nos principais instrumentos do planejamento estratégico da Secretaria do Planejamento (Seplan). Estamos pensando a Bahia para os próximos 50 anos", afirma Leão.
Com a implantação do projeto, o Estado, que importa mais de 80% do seu consumo de etanol e açúcar, deve tornar-se competitivo no mercado. Para tanto, já está prestes a ser inaugurada a primeira usina sucroalcooleira do Polo, em Muquém do São Francisco, a Serpasa Agroindustrial, do Grupo Paranhos. "Temos outras usinas de etanol e açúcar em análise, além de projetos de pecuária, agroindustriais e o Polo Viticultor, com 14 produtores de Santa Catarina", explica o vice-governador.
Leão declara ainda que a atração, industrialização e interiorização de investimentos são metas do Governo do Estado, que planeja equalizar a receita da Bahia, elevando os índices de arrecadação no interior, gerando emprego e renda. "O polo é um bom exemplo de como ações bem planejadas estrategicamente podem mudar o destino de uma região. O projeto integra o Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável (PTDS), no âmbito da Agenda de Desenvolvimento Territorial (AG-Ter)", destaca o titular da Seplan.
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