Depois de cerca de 12 horas de julgamento do caso da morte do jovem Diogo Lira, de 16 anos, que morreu afogado nas águas do Rio São Francisco quando usava um transporte náutico alugado na empresa "Caiaques do Vale", o dono da empresa, Eduardo Jorge e o funcionário Ramos Neto, foram condenados a 8 anos e 6 anos, respectivamente, por homicídio simples, pena atribuída por uma relação de causalidade que resultou na morte, de acordo com a decisão dos jurados.
O julgamento, no Fórum Conselheiro Luiz Viana, inicialmente marcado para o dia 10 deste mês de fevereiro, foi remarcado para este dia 21 e mobilizou a justiça, defesa, acusação, além de familiares e amigos do jovem, que morreu em setembro de 2018.
O promotor Raimundo Moinhos, responsável pela acusação sustentou a necessidade de condenação por homicídio qualificado, por motivo torpe, alegando que os acusados teriam assumido o risco contra a vida de Diogo, enquanto a defesa alegou casualidade na ocorrência que resultou na morte do jovem.
Ao final o veredicito: Eduardo Jorge foi condenado a 8 anos de prisão e Ramos Neto, a 6 anos, com penas a serem cumpridas em regime semi-aberto.
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