O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou em entrevista à GloboNews na madrugada desta quarta-feira (16) que Petrópolis, na Região Serrana, atingida por um temporal na terça (15) vive uma tragédia de grandes proporções.
As chuvas e deslizamentos deixaram dezenas de mortos e desaparecidos. O Centro da cidade ficou inundado e os corpos apareceram depois que o nível do rio desceu. Boa parte da cidade está destruída e o município entrou em estado de calamidade.
As imagens são muito fortes. É realmente uma tragédia grande. Cenas de guerra! Carros pendurados em postes! O que nós vimos é uma cena muito triste, cena praticamente de guerra".
Castro pediu para que a população ouça as orientações da Defesa Civil e do Corpo de Beombeiros.
Segundo Castro, as pessoas desabrigadas foram levadas pra escolas municipais e estaduais e serão cadastradas para receber aluguel social. As aulas foram suspensas. "Vamos começar logo cedo a ver a questão do aluguel social, atendimento a essas pessoas. Não deixaremos elas em abrigos. Tem uma equipe do governo para a gente poder cadastrar essas pessoas todas. Em questão de dias o aluguel social estará resolvido para que essas pessoas tenham uma ajuda do governo do estado para comprar um pouco do que se perdeu", afirmou.
Porém, segundo Castro, ainda há dificuldade para chegar à região.
Castro disse que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, prometeu ajuda, e deve ir à Petrópolis esta semana. O governador espera também que o presidente Jair Bolsonaro visite a Região Serrana afetada pelas chuvas.
"Neste momento, Petrópolis precisa de todo apoio", afirmou o governador do Rio. Castro informou que montou um grupo de trabalho integrado, entre a prefeitura e governo do estado, para que "a cidade tente voltar a vida normal o mais rápido possível".
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