O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin se reuniram na noite de sexta-feira (11), em São Paulo. O encontro, revelado pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’ e confirmado pela CNN, aconteceu na casa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Na avaliação de aliados do petista, representa a consolidação da aliança com vistas ao Palácio do Planalto.
À CNN, pessoas que participaram do encontro disseram que o movimento para que Alckmin seja vice-presidente na chapa de Lula está concretizado —independentemente do partido que o ex-tucano escolher para se filiar.
Alckmin, de acordo com aliados, tem indicado que sua definição só deve ocorrer perto do fim do prazo para filiações partidárias, no dia 2 de abril (seis meses antes da eleição). Hoje, dirigentes petistas, acreditam que o destino do ex-governador será o PSB, mesmo que a federação entre os partidos de esquerda não saia do papel.
E é justamente a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de estender para 31 de maio o limite para a formalização das federações que, segundo aliados de Lula, deu mais tranquilidade ao petista para anunciar a chapa com Alckmin. O ex-presidente tem dito que não há pressa para a consolidação dessa articulação.
Além do PSB, o ex-governador paulista ainda tem convites formais para se filiar ao PV e ao Solidariedade. O entendimento dos entusiastas da aliança é o de que, como a Justiça Eleitoral determina que até o início de abril Alckmin esteja filiado a um partido, será inevitável que a chapa seja anunciada simultaneamente à escolha do abrigo partidário do ex-tucano.
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