O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (10), para rejeitar uma denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no âmbito da Operação Lava Jato.
Até o momento, sete ministros votaram no sentido de rejeitar a denúncia. Além do relator, ministro Edson Fachin, também votaram contra a denúncia os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber.
O julgamento acontece no plenário virtual do STF – modalidade de votação em que os ministros registram seus votos no sistema do Supremo, sem que haja uma sessão para a leitura individual de cada voto – e se encerra nesta sexta-feira (11).
Para o relator do caso, o ministro Fachin, não há no processo registro telefônico, extrato bancário ou documento apreendido que indiquem um suposto repasse de recursos para Lira.
O presidente da Câmara é investigado por corrupção passiva. Ele é acusado de ter recebido cerca de R$ 1,5 milhão da construtora Queiroz Galvão de maneira indevida a partir de contratos firmados com a Petrobras.
Em um primeiro momento, a Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou haver um conjunto de provas que basearam a denúncia.
Segundo a PGR, os valores teriam sido retirados de uma espécie de “caixa de propinas” mantida pela Queiroz Galvão em favor do PP.
Depois, porém, a PGR se manifestou em sentido oposto e pediu para excluir o deputado da denúncia. Em uma segunda avaliação, os investigadores consideraram “frágil” o conjunto de provas contra Lira.
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