A vazão do Rio São Francisco praticada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), a partir das hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (SE), será mantida em 4.000 m³/s sem data prevista de redução desse patamar. Comunicado emitido pela Companhia aponta que os valores serão mantidos até nova avaliação.
Na terça-feira (1º), a Empresa enviou informativo oficial para prefeituras, defesas civis, comitês, associações, entre outras entidades e usuários e participou da Reunião de Acompanhamento das Condições de Operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco, coordenada pela ANA, com a participação do ONS, CBHSF e outros órgãos que atuam na bacia.
Segundo a Chesf, a situação hidrológica está sendo permanentemente avaliada, podendo haver aleterações nestes valores em função da evolução das chuvas e vazões nas Bacias do Rio São Francisco. "Caso as alterações na programação de defluências se configurem, serão previamente comunicadas, com o horizonte que as ferramentas disponíveis possibilitam", diz o documento.
A Chesf diz ainda que a vazão máxima de 4.000 m³/s não deve extrapolar a calha principal do Rio São Francisco e corresponde a metade do valor da descarga de restrição no trecho de Sobradinho até a foz, qual seja 8.000 m³/s. "A operação que está sendo realizada segue os padrões estabelecidos pelas regras, diretrizes e restrições vigentes, em especial, para o período de controle de cheias", diz mais um trecho.
Por fim, a Companhia volta a ressaltar a importância de não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio, haja visto o período úmido em curso e a possibilidade de elevação das vazões para valores acima de 4.000 m³/s, a depender da evolução do quadro de chuva sna Bacia do São Francisco.
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