Filha de Olavo de Carvalho, Heloísa de Carvalho assumiu um tom crítico ao comentar a morte do pai nas redes sociais. O escritor morreu nos Estados Unidos nesta sexta-feira (25/1), conforme nota de falecimento divulgada por familiares. "Que Deus o perdoe de todas as maldades que cometeu", disse a advogada de 51 no Twitter.
Filiada ao PT desde junho de 2021, Heloísa rompeu com o pai em 2017. No Facebook, chegou a dizer a um de seus seguidores que se considera "órfã de pai e mãe", mas repudiou aqueles que comemoram a morte do guru bolsonarista.
"Comemorar a morte de qualquer pessoa é assinar o atestado de total falta de humanidade, Deus tá vendo e eu também", postou no Twitter. A advogada também destacou a postura negacionista do pai em relação à pandemia.
"No dia que o Olavo postou que não tinha uma morte por COVID, perdi uma querida amiga, que era viúva e deixou 3 crianças com menos de 10 anos órfãs. Olavo morreu de COVID, não tem como eu sentir grande tristeza pela morte dele, mas também não estou feliz. Sendo sincera comigo e meus sentimentos", escreveu.
Heloísa e Olavo sempre mantiveram uma relação conturbada. Em diversas entrevistas à imprensa, ela contou que o ideólogo a impediu de frequentar a escola e que, por isso, só aprendeu a ler na adolescência. Ainda segundo a advogada, Carvalho foi adepto da poligamia, apesar de defender a religião cristã.
Em janeiro 2020, Heloísa lançou "Meu Pai, o Guru do Presidente", livro em que relata mais fatos polêmicos sobre Carvalho, como a passagem dele por um manicômio e suas experiências como líder de seitas – uma de astrologia, outra islâmica.
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