Com uma vazão de 3.800 m³/s na Barragem de Sobradinho, de acordo com dados antecipados pela Chesf, o Rio São Francisco vai mudando a cada dia o cenário nas suas margens, à medida que a vazão aumenta, o que tem ocorrido a cada 2 dias.
Com a vazão atual as águas do Velho Chico vão subindo vagarosamente e o cenário abaixo de Sobradinho, a exemplo de Juazeiro e Petrolina, vai mudando a cada dia.
Na manhã de sábado colaboradores encaminharam fotos para a redeGN mostrando cenários atualizados, como registrados em fotos e imagens.
Na Ilha do Rodeadouro, principal balneário da região, em alguns pontos a água já une o lado baiano com a margem voltada para Petrolina, onde está situada a tradicional Barraca Coisa d’água.
De acordo com informações colhidas pela redeGN boa parte dos barraqueiros já retiraram pertences e equipamentos das suas barracas, mas alguns, onde ainda existe faixa de areia disponível, seguem comercializando seus produtos para quem consegue chegar a ilha.
O Transporte via Porto de Petrolina já estava suspenso. No lado baiano o transporte regular através de barcos também foi suspenso neste sábado, mas barqueiros estão disponíveis para atravessar grupos que queiram ir ao balneário, segundo apurou o blog.
A redeGN tentou um contato com a Associação dos Barqueiros dedo Rodeadouro nesta manhã para saber como funciona o transporte neste final de semana, mas não obteve êxito.
Rodolfo Damasceno, proprietário de um Bar e Restaurante na Ilha do Rodeadouro, acredita que até o final da tarde o nível da água deve continuar subindo: “Pelo que a gente vem observando esses dias, o nível vai subindo aos poucos à medida que há liberação na barragem de Sobradinho e até o final da tarde de hoje (Sábado) deve continuar subindo aqui no Rodeadouro”, apontou. Nas redes sociais o comerciante não desanimou e está oferecendo pratos como o da foto abaixo, para navegantes e para entrega em domicílio.
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No Povoado do Rodeadouro, no ponto da Travessia para a Ilha, a água já invadiu estavbelecimento mais próximo da margem, o Bar do pelé.
Em Juazeiro e Petrolina a visão é de um rio volumoso, já invadindo áreas urbanizadas, pelas prefeituras, como é o caso das áreas destinadas à pratica de esportes na Orla de Juazeiro.
No lado pernambucano do rio, o monumento conhecido como “sereia” já está praticamente submerso, como mostra a imagem.
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