Com o avanço da ômicron e o aumento nas internações, estados e capitais retomarão as medidas de restrição e distanciamento social. Ao menos 12 unidades da Federação anunciaram restrições.
Em Alagoas, as prefeituras fiscalizarão o uso de máscaras e a limitação de público em shows e eventos. As regras fazem parte de um acordo entre as secretarias municipais e setores econômicos do estado.
No Amazonas, um decreto suspende a realização de grandes eventos e limita o público a 200 pessoas. A medida é por tempo indeterminado.
O Ceará suspendeu todos os eventos de pré-carnaval e o carnaval. Além disso, o público de eventos como casamento e formaturas foi reduzido a 250 pessoas — em ambientes abertos, o máximo é de 500 participantes.
Na Paraíba, João Pessoa reduziu para 80% a capacidade em eventos esportivos, bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência, com distanciamento de 1 metro entre as mesas. A medida vale até 31 de janeiro.
São Paulo recomendou, ontem, que os municípios reduzam em 30% o público de grandes eventos. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, cada prefeitura poderá adaptar as medidas de acordo com o cenário epidemiológico local.
Um decreto na Bahia estabelece 50% da capacidade de público dos eventos. O estado exigirá, ainda, comprovação da vacinação em bares e restaurantes.
No Distrito Federal, shows, eventos e festivais com cobrança de ingresso estão suspensos. E a retomada da obrigatoriedade das máscaras em locais abertos está sendo avaliada.
No Maranhão, o uso da máscara facial em locais fechados é obrigatório e o decreto do estado de calamidade pública foi prorrogado até 31 de março — o Rio Grande do Norte, por sua vez, renovou pela quarta vez a declaração de calamidade.
No Tocantins, Palmas suspendeu os eventos nos espaços públicos. E, no Piauí, as festas de carnaval e pré-carnaval também não acontecerão.
Já o Rio de Janeiro, com o avanço acelerado da ômicron, suspendeu o carnaval de rua e imporá restrições ao desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
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