Uma nova fase do projeto de implantação dos Dispositivos de Liberação de Ovos (DLOs) do Método Wolbachia teve início em Petrolina. Nessa terça-feira (11), contando com a presença do líder da World Mosquito Program no Brasil, Luciano Moreira, novos bairros receberam os dispositivos contendo cápsulas com ovos dos wolbitos. No fim do dia, um documentário sobre o método e as cidades que já passaram pela implantação foi apresentado no auditório do Transforma Petrolina, no parque Josepha Coelho.
Nesta segunda etapa, nove bairros estão sendo contemplados com a implantação das DLOs, são eles: Cohab Massangano, Cohab São Francisco, Distrito Industrial, Gercino Coelho, Jardim Amazonas, Jardim Maravilha, Ouro Preto, Palhinhas e Pedro Raimundo. Os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia não transmitem dengue, febre amarela, Zika e nem chikugunya. Em contato com os mosquitos locais eles repassam a Wolbachia, diminuindo ainda mais os índices de transmissão dessas doenças.
Petrolina foi a primeira cidade do Nordeste a contar com uma biofábrica do Método Wolbachia. Para o líder do projeto no Brasil, Luciano Moreira, a vinda a Petrolina é importante. "Desde a inauguração da biofábrica eu pretendia vir até Petrolina, no entanto, só consegui agora, nesta segunda implantação. É sim muito importante participar do processo e acompanhar. Além da visita à biofábrica, verificando a estrutura e o trabalho dos profissionais, pude ainda acompanhar os agentes de endemias no campo e finalizar o nosso dia com a amostra do documentário que marca o nosso trabalho por diferentes cidades do país", explicou.
A noite a visita foi encerrada no auditório com a amostra do documentário construído com técnicos, profissionais e população onde estão implantadas as biofábrica no país. Para a Secretária de Saúde, Magnilde Albuquerque, a gestão abraçou o projeto e está junto nesse processo. "Estamos com os nossos profissionais de endemias neste processo, são eles os responsáveis pela implantação e monitoramento das DLOs. Então, a nossa expectativa é ter resultado com a diminuição de infecção pelas arboviroses, mas lembrando à população que essa é uma tarefa conjunta, as pessoas precisam usar a consciência e evitar acúmulo de água parada, evitar espaços e vasilhas que acumulem água e dentro de inúmeras orientações que passamos para evitar a proliferação de doenças", concluiu a secretária.
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