"Não cabe um inocente no inquérito de Beatriz”, diz Lucinha Mota. Coletiva da Polícia de Pernambuco acontece às 9h.

12 de Jan / 2022 às 08h25 | Policial

Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, morta com 42 facadas em 2015, dentro de uma escola particular de Petrolina, disse ontem, após tomar conhecimento, pela imprensa, que está pedindo a Deus para que se confirme a identidade do assassino da sua filha para que justiça seja feita, mas disse durante  live transmitida nas redes sociais que “Não cabe um inocente no processo de Beatriz", afirmou.

“Fomos pegos de surpresa. Falei com o chefe da Polícia Civil, que confirmou a notícia. Passei mal, mas já estou bem", informou ela, afirmando que não foi contatada pela Polícia de Pernambuco e que aguarda mais detalhes sobre o fato para então se pronunciar. “Não sabíamos de nada. Peço a Deus que seja ele, que se confirme, que esse assassino seja tirado da sociedade, que seja preso e condenado", disse.

Lucinha classificou como desumana a forma como foi feito o anúncio, sem um contato sequer com a família, que vem a anos buscando uma resposta para o crime brutal. "Se foi feito exame de DNA e deu positivo, tem outros elementos que precisam ser confirmados, sobretudo a motivação. Não venha a polícia me dizer que ele é um doido que estava passando na rua e entrou no colégio. Não venham com esse argumento porque comigo não cola. Ninguém entra naquele colégio sem ser conduzido por alguém", opinou.

às 9h desta segunda-feira haverá uma coletiva de imprensa em Recife para que os detalhes da investigação que culminou na prisão de Marcelo Silva, apontado como autor do crime brutal e já foi indiciado.

Beatriz Angélica foi a assassinada em dezembro de 2015, numa escola de Petrolina, quando participava com a família de uma festa de formatura da irmã mais velha.

No mês passado, como forma de pressão, Lucinha mota fez uma caminhada até Recife, num percurso à pé de mais de 700 Km, pedindo a federalização do caso, sob argumentos de que a Polícia Civil de Pernambuco não vinha atuando bem no caso.

A mãe foi recebida pelo Governador Paulo Câmara, que garantiu apoio à possibilidade de federalização e pouco mais de 10 dias depois do encontro a Polícia pernambucana promete apresentar, em coletiva, às 9h desta quarta-feira, uma solução para o caso.

Da redação redeGN

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