O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou na manhã desta quinta-feira (6), que vai se reunir com os municípios e o secretário de Saúde, André Longo, nesta sexta-feira (7), para debater o cenário da Covid-19 e da Influenza no Estado, incluindo o debate em torno do Carnaval.
Questionado sobre a permissão para festas privadas durante o período de Carnaval, o governador garantiu que a prioridade na análise de possíveis mudanças da situação vigente será a saúde da população.
“O primeiro olhar que precisa ser dado é da saúde da população. Não vamos nos omitir de fazer o que for necessário para garantir a saúde pública da população”, disse o governador em coletiva durante reunião do Pacto Pela Vida na Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado.
No momento, as festas privadas realizadas em Pernambuco podem reunir até 7,5 mil pessoas ou 80% da capacidade do local em que forem realizadas.
“Esse tema estará dentro das discussões do comitê. Amanhã teremos essa discussão com os municípios, o momento exige muita atenção e cuidado. E, na segunda-feira, teremos reunião com o comitê técnico, para avaliar a semana. Todos os dados das últimas semanas mostram o crescimento que estamos acompanhando nas últimas três semanas”, afirmou o governador.
Sobre os anúncios feitos na quarta-feira (5) por Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Recife e Bezerros, sobre o cancelamento ou suspensão do carnaval de rua, o governador disse que não cabe mais ao Estado se pronunciar sobre o tema. Ele reforçou que o momento exige uma resposta eficiente em relação à Influenza e ao Coronavírus.
“O momento exige darmos respostas principalmente ao aumento de influenza. Precisamos intensificar a abertura de leitos de UTI e leitos de retaguarda, além de reforçar os cuidados com o uso de máscara e pessoas com sintoma ficando em casa, se precavendo. Precisamos superar esse momento de pico, que estamos enfrentando nesse primeiro momento de influenza que ingressamos, mas nada descarta haver também incremento de coronavírus, como vemos em outros estados em virtude da variante ômicron”, afirmou Paulo Câmara.
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