Pela primeira vez, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, reconheceu que a Polícia Civil não conseguiu êxito nas investigações relacionadas ao assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, 7, que ocorreu em Petrolina, no Sertão, há seis anos.
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, ele afirmou que a autoria do crime, que chocou o Estado, não foi descoberta – mesmo após oito delegados investigarem o caso emblemático.
“A gente sempre esteve muito atento a este caso da Beatriz, inclusive eu estive com a mãe dela aqui no Palácio (do Campo das Princesas) e em outras oportunidades em Petrolina, mais de uma vez. Desde o início, nós solicitamos uma apuração rigorosa com relação a isso. Infelizmente o trabalho da polícia não atingiu o êxito que nós gostaríamos de ter atingido, que era justamente chegar a autoria e a responsabilidade. Mas estamos à disposição como sempre estivemos“, afirmou Câmara.
O governador também comentou que federalização não é um tabu e afirma que se "for para contribuir não vai se opor". Ainda de acordo com o governador este assunto federalizar o Caso Beatriz precisa "respeitar ritos e legislação"
"Esse assunto da federação já tinha chegado a nós. Agora, nós temos que respeitar os ritos e a legislação. Não podemos fazer mais ou além do que esteja dentro das nossas possibilidades. E a polícia entendeu que produziu o que poderia se produzir até hoje, em termos de resultados. Agora qualquer fato novo, qualquer ação que possa ser inserida, nós vamos ser os primeiros a querer que isso seja apurado. Nós queremos também, tanto quanto a mãe, que isso seja apurado, porque é o conforto que ela está esperando e realmente diante de uma perda que não tem volta. A questão da autoria e da prisão é o que a mãe tem dito, que é o grande objetivo dela. Sempre que houver um fato novo e relevante nós vamos utilizar forças para tentar de todas as formas chegar a uma resultado final desse processo", disse o governador Paulo Câmara.
Hoje pela manha (28) lúcia rebateu o Governador:
“Não venha com mentira não. Dizer que sempre me recebeu. O senhor nunca me recebeu. Se eu não for com um deputado, o senhor não me recebe. Sempre tem que ir com alguém. O senhor nunca me recebeu de livre e espontânea vontade e a última vez em Petrolina, na presença de todos, o seu segurança, que é Coronel da Polícia Militar, tentou me impedir de entrar na rua, depois tentou me impedir de entrar no colégio, e não ficou satisfeito e me agrediu fisicamente”, disse Lucia Mota.
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