A APLB Sindicato de Juazeiro está convocando todos os trabalhadores da educação que receberam licenças-prêmio a comparecer à sede do Sindicato para assinarem um documento que irá compor uma ação judicial a ser oficializada para que os valores recebidos sejam corrigidos com base na remuneração e não no salário base em início de carreira. O pagamento foi feito com valores de forma errada, inferiores ao real.
A decisão vem após a insatisfação da APLB Sindicato diante do que foi exposto durante a reunião realizada com a gestão Suzana Ramos, através da secretária Normeide Almeida e sua equipe, além do procurador do município Thiago Cordeiro na última terça-feira (21).
"Fomos para a reunião, mesmo marcada tardiamente, com esperança de que haveria recursos para o pagamento de um possível rateio, o que não aconteceu. Os trabalhadores da educação têm acompanhado a atuação do sindicato e sabem que essa reunião aconteceu depois de inúmeras tentativas para buscar as informações necessárias sobre o pagamento das licenças-prêmio e compra de férias. Quero reiterar que repudiamos a forma como tudo foi feito, somos veementemente contra e deixamos isso claro durante a reunião", assegura o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
Ele esclarece ainda que a reunião foi realizada após a data de pagamento das licenças-prêmio que aconteceu no dia 20 de Dezembro "propositadamente ou não. Essa pode ser uma forma de justificar os pareceres que foram pedidos ao Tribunal de Contas do Município (TCM), ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a outros órgãos de controle e esses pareceres sempre são contrários aos anseios dos trabalhadores da educação".
Para a direção da APLB Sindicato de Juazeiro é importante que todos os trabalhadores da educação compareçam, pois os valores das licenças-prêmio já efetuadas precisam ser corrigidos, os direitos mantidos e o servidor valorizado.
"O município não teve coragem necessária de elaborar um Projeto de Lei e enviar para a Câmara de Vereadores - onde tem maioria, e sabemos que todos os vereadores aprovariam esse projeto para que o rateio fosse realizado. O que foi dito na reunião é que já foi alcançado um pouco mais dos 70% da remuneração com folha de pagamento. Logo, não há mais o que fazer a não ser continuar na luta para que venha o pagamento do reajuste nacional dos trabalhadores em educação de 33,23% que é o reajuste do valor-aluno nacional urbano", finaliza o diretor da APLB Sindicato Gilmar Nery.
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