Até a Monalisa, de Leonardo da Vinci, se protegeu
O mês de dezembro bem que se ajustaria no calendário com a adoção de um outro nome, que poderia ser extraído de algumas variáveis de ricas etimologias, embora bastante divergentes da grafia inerente aos três últimos parceiros de final de ano...
Quem sabe, poderia ser chamado de FESTAS, ALEGRIAS, FÉRIAS ou... REFLEXÕES! Qualquer um corresponderia à essência e à síntese da vida de cada cidadão ao longo de doze meses. Melhor dizendo: dezembro é, literalmente, um mês de muita luz e regozijos!
Seria uma escolha realmente muito complexa, porque todas as opções representam o verdadeiro sentimento que domina as pessoas desde o dia 1º. ao dia 31, cada instante marcado pela expectativa das Festas, cheias de Alegrias, com comes e bebes à vontade, e uma intensa ansiedade pelas Férias. Mas, inquestionável é o valor e o poder oferecido pelas Reflexões, ao permitir uma avaliação dos fatos e acontecimentos pessoais vividos ao longo do ano e que projeta um mundo de perspectivas para o novo ano que chegará. Logicamente que os dias reservados às reflexões, induzem ao esquecimento de tudo de ruim ou indesejável que possa ter ocorrido, permitindo tão somente um breve e gostoso deleite.
Obviamente, que essa mutação jamais irá acontecer com o calendário oficial, mas é uma ilação que me permito fazer, principalmente como forma de despertar a nossa mente para um universo de pensamentos positivos, que muito contribuirão na construção de um novo tempo e novas experiências de vida.
Com a demorada presença da Pandemia trazida pelo Coronavírus, em todo o mundo, e que muitos incautos insistem em negar a sua existência - mercê de milhões de mortos -, é preciso dizer que as gerações atuais não vivenciaram nada semelhante ao longo de tantos anos de vida. Mesmo que muitos sejam os problemas comuns ao dia a dia de cada ser humano, o vírus trouxe agravantes tão intensos e diferenciados que ninguém é ainda capaz de imaginar como será o “novo normal” anunciado.
Ora, durante a convivência com o vírus, a gravidade foi mais contida com a chegada das vacinas - que a muitos tem salvado do pior -, observância de cuidados especiais e inusitados, como andar com máscaras, isolamento social, restrição a frequentar bares e restaurantes, e suspensão de reuniões presenciais de toda a espécie. Com o advento de novas relações trabalhistas, surgimento do sistema de “home office”, novos hábitos de higiene e comportamentos em espaços públicos que possam levar a aglomerações, será difícil a adaptação da sociedade a esse “Novo Normal”...
Em complemento, e para culminar todas as dúvidas que persistem quanto ao surgimento de novas Variantes dessa praga que alonga no tempo, bem como as consequências que nos estão reservadas para o pós-pandemia, ainda temos as incertezas de um cenário político pré-eleitoral cheio de inseguranças e incertezas para o pleito de 2022, pela escassez de nomes com relevância para o cargo de Presidente da República.
Se a Nação não merece a renovação do mandato da “Cepa” que aí está – habilíssimo no uso de palavrões, não importa onde -, igualmente impossível é aceitar algumas “Variantes” já anunciadas como concorrentes, e que pertencem a um passado de lama, sujeira e vergonha, que preferimos esquecer, por não oferecerem a esperança desejada para esse nosso País. É penosa a tarefa que está reservada ao eleitorado, e ao sofrido povo brasileiro!
Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – de Salvador - BA.
NOTA DO AUTOR: Desejo expressar aos leitores que muito me honraram ao longo do ano com a sua leitura semanal, bem como aos Editores e funcionários do Blog pelo acolhimento carinhoso, os meus profundos votos de paz, saúde e harmonia no Novo Ano, bem como um Feliz Natal.
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